Devidamente orientados por uma equipa de enfermagem e por outros profissionais que acompanham estes casos, os jovens social-democratas revelam ter experienciado “uma oportunidade única de conhecer um pouco melhor a realidade destas pessoas” e demonstram a intenção de “ter papel ativo na redução desta questão social e das problemáticas associadas, nomeadamente através da prevenção do consumo de substâncias pelos mais jovens”. “Até porque vemos cada vez mais jovens na casa dos vinte e trinta anos a frequentar estes contextos e a necessitar de ferramentas para o seu tratamento e para a sua reintegração social”, realçam os jovens laranjas. O objetivo das equipas de rua é abordar as pessoas sem-abrigo e perceber em que situação concreta se encontram. Assim, pretende-se dar a conhecer as associações existentes relacionadas com o acompanhamento e tratamento de problemáticas de consumo como as substâncias psicoativas ou o álcool, de modo a encaminhar para o serviço mais adequado. Os jovens social-democratas salientam ainda a importância que estas equipas de rua têm na vida destes cidadãos, uma vez que executam “um trabalho que mais ninguém faz nestes termos, emocionalmente desgastante e, por vezes, de risco.” Em jeito de conclusão, a JSD remata que “o combate aos consumos deve ocorrer sempre que possível com caráter preventivo, privilegiando desde cedo, nas escolas e nos contextos informais, a divulgação de informação acerca dos malefícios irreversíveis que estas substâncias causam e da irreparável perda de rumo que podem gerar nos mais jovens”.
JSD diz-se atenta às problemáticas dos sem-abrigo e do consumo de substâncias
Ao longo do presente mês de dezembro, a estrutura concelhia da JSD Funchal, por via dos seus núcleos de freguesia de Santo António e de São Martinho, participou no trabalho das equipas de rua que acompanham pessoas em situação de sem-abrigo no coração da cidade.
