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JSD/M destaca a importância dos CACI
A legislação relativa aos CACI foi uma das grandes mudanças levadas a cabo nesta última legislatura. “O Decreto-Legislativo Regional n. º3/2022, de 13 de janeiro veio introduzir mudanças significativas no funcionamento e processo de autonomização dos seus utentes”, referiu Beatriz Leça Pereira, vogal da Comissão Política Regional da JSD/Madeira, à margem da visita realizada esta tarde. Referiu ainda a jovem dirigente que “as alterações legislativas levadas a cabo, permitem o desenvolvimento de um projeto de capacitação do individuo podendo, mediante um projeto desenhado às suas necessidades, incluir o cidadão em diversas valências da comunidade, nomeadamente, no mercado de trabalho.”
Para a jovem dirigente da JSD “esta resposta permite que os utentes para além de desenvolverem as suas capacidades possam sentir-se úteis para a sociedade assegurando-lhes uma melhor qualidade de vida e promovendo uma vida mais independente”, destacando a JSD este como um bom exemplo em matéria de políticas sociais de descentralização de respostas com impacto na comunidade.
O centro visitado conta com 33 utentes, dos concelhos da Calheta e da Ponta do Sol, numa demonstração de eficiência na gestão dos recursos públicos em que se permite ganhos de escala e respostas na comunidade. Nos projetos desenvolvidos por este CACI, destaca-se o facto de cada utente tem um horário individualizado, onde são tidas em consideração as suas capacidades, algumas das atividades em que se destacam e onde tem maior apetência, onde se destacam as aulas de culinária, costura e música. “A criação destes centros trata-se da melhor solução para a chegada de novos utentes cujo objetivo é a integração na sociedade e não apenas um espaço onde os cidadãos são lá depositados à espera que cada dia passe”, referiu a jovem dirigente laranja
Uma das conclusões resultantes da visita passa pelo facto de “a Madeira ser o único sítio do país onde esta resposta existe de forma totalmente pública”, circunstância que não existe no todo continental, relevando que a Autonomia Política se constitui como um garante “de uma sociedade inclusiva, para quem todas estas iniciativas com o apoio do poder local e de toda a comunidade são essenciais para uma melhor qualidade de vida destes utentes proporcionando-lhes um propósito de vida”, concluiu a jovem dirigente que considera que as “políticas levadas a cabo ao longo das sucessivas governações social-democratas são um exemplo de inclusão e de combate às assimetrias sociais”.