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JSD debateu situações de risco
A iniciativa que contou com mais de meia centena de jovens teve lugar no Café Museu e contou com a participação de Diana Lima, mestre em ciências sociais e vencedora do prémio +valor 2022, atribuído pela Assembleia Legislativa da Madeira.
Vítor Abreu, dirigente da estrutura, relevou o “empenho dos nossos jovens militantes” referindo ainda que “a JSD está atenta a estas questões e tem vindo a desenvolver um trabalho intenso com as instituições da região”. As temáticas abordadas foram, segundo o jovem dirigente, transversais desde “uma falsa sensação de insegurança na cidade do Funchal, fruto de uma mediatização do tema das pessoas em situação de sem abrigo, passando pela questão da toxicodependência e das novas substâncias sintéticas, amplamente discutido na sociedade madeirense nos últimos meses”.
Para o efeito, revelou o porta-voz da iniciativa lembrou o trabalho da JSD no acompanhamento destas matérias ao longo dos últimos anos. “Num primeiro momento, em março de 2022, a JSD/Madeira assinou um protocolo com a Fundação Portuguesa da Luta contra a SIDA, desenvolvendo ações de sensibilização em vários concelhos da Região sobre a prevenção para os comportamentos de risco e, mais recentemente, auscultou diversas instituições como são exemplo as reuniões de trabalho com associação CASA e o Centro Social e Paroquial do Carmo, onde nos tentamos inteirar do investimento e da estratégia das próprias instituições no âmbito do PRR, nomeadamente com as equipas de rua”,
No âmbito da discussão, a oradora convidada Diana Lima explicou, aos jovens social-democratas, a importância de se debater a temática, numa ótica de prevenção de comportamento para evitar as situações de vulnerabilidade destas pessoas, lembrando a importância da plataforma informática comum às instituições que intervêm nesta área, já legislada a nível regional, para uma melhor partilha de informação dos beneficiários dos apoios.
Foram ainda debatidas outras temáticas associadas ao tema, tais como as respostas em matéria de emergência, os potenciais benefícios da aplicação de programas como o” housing first” e a eventual necessidade de criar, numa futura estratégia para as pessoas em situação de risco, a figura do gestor executivo com a responsabilidade de monitorizar a aplicação da estratégia, sob a tutela direta do Secretário Regional competente.
“A grande conclusão desta iniciativa é que a JSD, como escola de formação que é, deve pautar-se por discutir diferentes pontos de vista, alargar horizontes e deixar contributos consistentes ouvindo os envolvidos no setor. Não embarcamos em falsos alarmismos, como faz a oposição, mas estamos conscientes de que há sempre espaço a melhorar”, concluiu assim Vítor Abreu.