“Atendendo ao facto da JSD/Madeira ter como máxima um contacto próximo com as estruturas juvenis da Região consideramos essencial, ouvir uma das mais recentes associações num conjunto de ações que a JSD tem vindo a implementar de contacto e proximidade à Juventude”, começou por referir Bruno Melim que lembrou as grandes transformações a que os jovens assistiram nos últimos anos.
“Fazendo uma retrospetiva dos últimos três anos, o mundo tem sido fustigado com diversas circunstâncias particulares que penalizam, em regra, os mais jovens. Uma pandemia, uma guerra e uma inflação galopante têm marcado a vida das gerações mais jovens, pelo que os movimentos cívicos que se tem vindo a formar devem merecer, por todos os responsáveis políticos, atenção cuidado e respostas concretas”, afirmou Bruno Melim.
A AJMC é uma associação apartidária constituída por jovens madeirenses espalhados por diversos pontos do globo que desenvolve diversas iniciativas, recorrendo a eventos online e presenciais com intervenção pública através de podcasts, crónicas mensais e atividades presenciais em diversas áreas como a empregabilidade, o desenvolvimento sustentável e as temáticas relacionadas à Educação. Tem como público-alvo os jovens universitários, tendo a sua principal base na comunidade estudantil de Lisboa, Porto e Coimbra. Das iniciativas desenvolvidas pela referida Associação destacam-se “Avista o teu futuro” e o II edição do Encontro de Universitários Madeirenses, este último que se realizará nos próximos dias 01 e 02 de setembro no Funchal.
Segundo o líder da JSD/Madeira a função da juventude partidária que lidera passa por ouvir os “anseios da Juventude” e dar-lhes uma “resolução prática” para que a “representação juvenil, parlamentar e associativa” se reveja na atuação dos partidos políticos e, através disso, reforce a participação política dos cidadãos”. Para o efeito, o também deputado à Assembleia Legislativa Regional lembrou a mais recente proposta da JSD/Madeira- Estatuto do Estudante Deslocado Insular- chumbada na Assembleia da República, como um exemplo da incoerência de alguns partidos políticos. “Não se pode andar a dizer que se ouve e preocupa com as pessoas, mas quando existe uma oportunidade de dotar os jovens madeirenses de melhores condições de vida, chumba-se uma coisa de impactos diminutos para o orçamento da República, mas que faria a diferença na vida dos jovens insulares”.
Da reunião entre as duas entidades juvenis, concluiu-se ainda a necessidade de proceder a um conjunto de reformas na área da educação, transição digital e saúde que beneficiariam as novas gerações nas suas diferentes áreas. “Há uma consciência comum, entre os mais jovens, sobre as reformas inadiáveis em diversas áreas e são por elas que vamos lutar para continuar a fazer da Madeira uma terra de oportunidades”, concluiu Bruno Melim