O evento contou com a presença de vários militantes da estrutura partidária tendo a sessão de abertura ficado a cargo de Eduardo Abreu, Pedro Coelho e Bruno Melim.
Nesta reunião magna dos jovens social-democratas foram abordados vários temas, entre eles uma breve análise das eleições regionais, assim como uma profunda reflexão sobre a ação da JSD no presente e futuro contexto político.
Na sessão de abertura, Pedro Coelho referiu que este era um tempo de “refletir sobre as novas formas de comunicação política e interação com os jovens através das redes socais e, provavelmente, tempo de fazer ajustes à forma como os partidos tradicionais comunicam.” Citando um estudo realizado aquando das legislativas nacionais de 2022, o autarca de Câmara de Lobos lembrou a importância das “causas” na sua ação política dos partidos.
Já Bruno Melim, líder da JSD/Madeira, fez uma intervenção de fundo onde apontou os eixos de ação política no ciclo que agora se inicia. “É fundamental que a JSD reforce o seu papel de trabalho, auscultação e proximidade na resolução dos problemas dos jovens”, começou por referir pedindo às diferentes estruturas da JSD “convicção no pensamento, mobilização na ação e consistência dos projetos locais e regionais da JSD” para continuar a ser “a referência” na defesa da Juventude Madeirense.
Aludindo aos problemas dos jovens, o jovem deputado referiu que “em Portugal continua a ser mais apetecível emigrar do que se estabelecer”, referindo a ausência de respostas nas áreas da habitação, saúde, justiça, fiscalidade e educação, às quais do Governo Socialista “continua a não dar resposta.” Numa nota sobre o aprofundamento da autonomia, o líder da JSD/Madeira referiu que “é preciso lembrar os madeirenses que o atual grau de Autonomia não permite à Madeira corresponder aos anseios da população, pelo que são precisos mais instrumentos legislativos, em diferentes áreas, que têm sido sucessivamente negados pela República.”
Sobre a atividade parlamentar, Bruno Melim abordou os temas em que a JSD pretende intervir reiterando “a defesa intransigente dos estudantes madeirenses no Ensino Superior, sejam deslocados ou na Região, a procura de soluções que visem o aumento de rendimento e a preocupação com políticas que promovam a qualidade de vida”.
Dos restantes trabalhos, destacam-se os apelos à mobilização das estruturas locais e a definição de uma estratégia para vencer o próximo desafio autárquico de 2025, em que os jovens social-democratas querem ser parte integrante dos projetos autárquicos do PSD com “novos quadros, propostas políticas e um contributo efetivo na governação local” no ciclo político que aí se iniciará.