`Jota-te´regressa às escolas 2 - 3 min

Arrancou, na manhã desta terça-feira, a iniciativa `Jota-te´ nas imediações da Escola Básica e Secundária P/E da Calheta, promovida pela JSD/Madeira.

O projeto, iniciado o ano passado que tem como objetivo promover a literacia e a proximidade da estrutura de Juventude laranja à comunidade estudantil, regressa agora sob a coordenação da estrutura estudantil da JSD (ESD´S Madeira). Constança Sobreiros, Presidente da referida estrutura, explica que a ida às escolas “não passa meramente por reforçar a militância da estrutura e por assegurar a renovação de quadros” e realça a intenção de “consciencializar as camadas mais jovens para a participação cívica através da política”. “É uma iniciativa que nasce da necessidade de auscultar a comunidade estudantil e de criar uma plataforma de conversação. Temos altas expectativas para dar continuidade ao trabalho iniciado no ano passado.”

Segundo a jovem dirigente, “a campanha Jota-te tem como missão passar por dezasseis escolas secundárias da Região e pela Universidade da Madeira até ao final do ano letivo, estando presente em todos os concelhos”. “Desta forma, pretendemos estar a par das especificidades escolares dos onze concelhos, procurando aproximar a juventude à política e dinamizar atividades nesse sentido.”

A líder dos estudantes social-democratas alerta para as consequências da abstenção jovem, destacando a prevalência desta “na faixa etária dos 18 aos 30 anos”. “É a negação simultânea de um direito e de um dever, constituindo um fenómeno que alimenta o crescimento dos extremismos, à esquerda e à direita. Queremos dar o nosso contributo para combater o abstencionismo nestas idades.” Ainda com esta preocupação no horizonte, afirma que “o debate e a causa política são responsabilidades de todos nós, pois a democracia é frágil e deve ser valorizada pelos jovens para que se perpetuem os valores da liberdade”. Ressalva também que “o voto é um instrumento de igualdade política que reforça a representação democrática dos mais jovens”. 

“A JSD Madeira é, cada vez mais, quem atende às preocupações afetas aos estudantes madeirenses e porto-santenses. Numa época em que a indiferença está instalada e em que existe um encolher de ombros generalizado na nossa sociedade, cabe à juventude ser a voz da inovação, recorrendo à irreverência, ao arrojo e à sua vontade de fazer melhor.” No seu segundo mandato à frente desta estrutura estudantil, reitera a posição de assumir os desafios que inquietam os seus pares. “Cabe às novas gerações liderar a modernização e as formas de, a cada tempo, fazer política”, conclui Constança Sobreiros.

 

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