Compete a nós jovens, a nova geração política, servir e combater o populismo.
No meu tempo de JSD, aprendi que a “Jota” é uma escola política onde o trabalho e o mérito são valorizados em vez de cunhas e “atalhos” e estas lições que a JSD ensina de esforço e dedicação deve ser usado para o bem do país. Combater aqueles que se querem servir à custa dos portugueses. Com suor, persistência e resiliência para assegurarmos o futuro não só da Madeira mas do país. Se o país se encontra hoje no estado que está, é culpa daqueles que baixam os braços e esperam que o outro faça o trabalho todo.
Enquanto a mentalidade dos novos políticos, dos velhos políticos e do resto dos portugueses não mudar, vamos continuar a apontar o dedo e a escrever artigos contra os nossos adversários políticos e ficamos na mesma. Enquanto não intervirmos e mostrar-nos como alternativa, partidos que têm “tiques masoquistas” de atirar o país para a cauda da Europa, de fazer o país concorrer em termos de desenvolvimento e prosperação com países que eram do bloco de leste em vez de grandes países europeus como a Alemanha e a França, vão continuar a ganhar com a sua demagogia mas principalmente partidos que têm como base o populismo continuarão a crescer, e nós, a perder. De que serve ter boas ideias e depois não intervir e lutar pelo que achamos correto? Sá Carneiro que é mencionado inúmeras vezes com as suas frases, é um perfeito exemplo de ter uma obsessão pelo serviço. O livro “40 anos 40 testemunhos sobre Sá Carneiro” descreve Sá Carneiro e acho que quem quer servir o país na política devia ler o livro, não para se doutrinar na social democracia mas para se doutrinar no serviço perante o país e os portugueses.
Hoje, os jovens e a política são dois conceitos que se afastam cada vez mais e os jovens têm cada vez menos confiança nas instituições políticas. Culpa nossa que devíamos fazer melhor por eles porque nós somos a nova geração, o futuro político deste país. Devemos aprender com os erros dos mais velhos para nós ficarmos mais maduros politicamente e conseguirmos combater partidos como o CHEGA que usam detenções de políticos para ganhar popularidade e o Bloco de Esquerda que aproveita que causas sociais para ganhar popularidade também.
Algo que é crucial e necessário ter para prosperarmos é a ambição. A vontade de ir mais longe. Não nos podemos contentar com o que temos. Vamos tentar sempre ir mais longe e tentar melhor para conseguirmos dar aos portugueses uma qualidade de vida desejável, às empresas menos impostos para poderem investir e dar mais postos de trabalho. Alimentar a competição entre empresas para permitir a inovação e assim podermos dizer que somos um país realmente desenvolvido que dá oportunidades aos jovens e dá liberdade às pessoas. Apresentar medidas realmente coerentes para combater as alterações climáticas que põe em risco o nosso futuro e do planeta. Precisamos de ser progressistas e não só anti-esquerda. Ser anti-esquerda não ganha eleições. Ambição, trabalho, mérito.
Eu diria que devíamos tirar apontamentos da campanha de Pedro Calado no Funchal, no qual apresentou propostas que colocavam o Funchal à frente e que logo ganharam a atenção e o interesse dos funchalenses. Foi eleito e cumpriu as suas promessas como por exemplo a eliminação do imposto da derrama, dando assim mais oportunidades aos empresários para mais investimentos e mais postos de emprego. Também apontaria a de Alexandre Poço em Oeiras na qual teve uma campanha que nunca tinha visto. Tal foi a inovação de demonstrar as suas ideias que me fez deixar de boca aberta. Foi incrível e as propostas realmente demonstraram uma direita progressista é o caminho a seguir. Teve o Isaltino Morais pela frente e embora não tenha ganho, acredito que se for o candidato para Oeiras do PSD nas próximas eleições autárquicas, este poderá ganhar.
Tudo isto são ingredientes para termos um Portugal desejável.
Guilherme Aveiro
Militante da JSD Madeira