Ganhar a Madeira, ganhar o País e ganhar o Futuro
A não aprovação do Orçamento Geral do Estado para 2022 – apesar das tentativas desesperadas de António Costa para conseguir o apoio de Catarina Martins e Jerónimo de Sousa – levou o Presidente da República a dissolver a Assembleia da República e a convocar eleições legislativas antecipadas.
Esta mais do que previsível crise política teve na sua génese uma perda de confiança por parte dos parceiros de esquerda que têm suportado nos últimos anos o Governo do Partido Socialista. A falta de palavra que resultou no incumprimento de acordos e promessas, o alargamento desmesurado da esfera de influência partidária socialista, apropriando-se perigosamente do aparelho burocrático do Estado e afastando os restantes partidos de esquerda, a arrogância, e o desinvestimento no poder judicial, esteio de um Estado de Direito Democrático, fizeram com que o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda deixassem cair o Governo do Partido Socialista. As mesmas forças partidárias que nos últimos anos deram suporte parlamentar ao Partido Socialista, permitindo-o governar, exonerando-se das suas obrigações parlamentares de fiscalização, ignorando grosseiramente os seus abusos, foram as mesmas forças que o deixaram cair, para travar a sua crescente radicalização, com receio de perderem o seu eleitorado.
Surge, pois, com isto, uma nova esperança para Portugal. De arejar o sistema político promovendo a alternância governativa. De incentivar e encorajar a iniciativa privada sem descurar o papel regulador do Estado. De ter uma economia a crescer e a aumentar o poder de compra da classe média. De valorizar carreiras e o trabalho qualificado. De promover a mobilidade social. O País reclama por um novo horizonte. Um horizonte de esperança e de oportunidades. É aqui que entra o PSD e a sua capacidade de implementar reformas sem radicalismos. O PSD é um partido reformista. Intrinsecamente reformista. Tendo levado a cabo as transformações estruturais do país nas últimas décadas: a alteração ao modelo económico socializante através das revisões constitucionais de 1982 e 1989, a entrada na Comunidade Económica Europeia, e as políticas de reestruturação financeira durante o período da Troika.
O País pede, agora, uma nova reforma. Uma reforma apregoada mas nunca concretizada pelos sucessivos governos do PS nas últimas décadas. Uma reforma que só estará ao alcance de um partido com uma matriz reformista e social-democrata como a do PSD. Refiro-me a uma reforma que permita uma convergência real da sociedade e economia portuguesas com as sociedades e economias mais desenvolvidas do Norte da Europa.
É esta vontade de mudar – de querer fazer de Portugal um país de oportunidades, de querer transformar Portugal num país economicamente mais livre e socialmente mais justo – que me faz acreditar que no dia 30 de janeiro vamos ganhar as eleições. Vamos Ganhar a Madeira. Ganhar o País. E ganhar o Futuro.
Dinis Ramos
Presidente do Conselho de Jurisdição da JSD Madeira
Candidato da coligação PSD/CDS ‘Madeira Primeiro’